Diário de Guantánamo,
Vogais
456 pp
20,99€
Vogais
456 pp
20,99€
Mohamedou Ould Slahi está detido na prisão norte-americana de Guantánamo desde 2002, suspeito de ser um dos mentores do 11 de Setembro. Após 13 anos de cativeiro, ainda não foi acusado formalmente de qualquer crime. Um juiz federal ordenou a sua libertação em março de 2010, mas o governo dos EUA lutou contra essa decisão, impedindo que fosse cumprida.
Não existe qualquer razão para que Slahi esteja detido. O governo norte-americano não possui quaisquer provas que justifiquem a sua permanência em Guantánamo, muito menos os atos de tortura repetidos, violentos e sinistros de que foi alvo.
Diário de Guantánamo, escrito por Mohamedou durante os primeiros anos na prisão e agora editado pela Vogais, chancela do Grupo 202l20 Editora, é um registo extraordinário e um documento sem precedentes da história do século xxi: uma obra que descreve, com um detalhe e uma proximidade inéditos até hoje, os processos de captura, interrogatório, brutalização e tortura perpetrados pelas autoridades dos EUA ao abrigo da chamada «War on Terror».
Uma visão do Inferno, que vai além de Orwell ou de Kafka: tortura perpétua prescrita pelos cientistas loucos de Washington. - John Le Carré
Qualquer pessoa que leia Diário de Guantánamo — e todos os americanos que tenham um pingo de consciência deviam lê-lo, já — ficará envergonhada e em choque. - Glenn Greenwald, autor de Edward Snowden: Sem Esconderijo
Este texto fundamental, que o governo norte-americano tentou esconder do grande público, é agora publicado, com mais de 2500 linhas censuradas, após seis anos de batalhas jurídicas.
Diário de Guantánamo é a memória viva do incumprimento da justiça e dos atos bárbaros praticados por uma das mais sólidas democracias contemporâneas. Um documento inédito, marcante e de uma imensa relevância histórica.
OS AUTORES
Mohamedou Ould Slahi nasceu numa pequena cidade da Mauritânia em 1970. Ganhou uma bolsa para estudar na Alemanha, onde trabalhou durante vários anos como engenheiro. Voltou à Mauritânia em 2000. No ano seguinte, foi detido pelas autoridades mauritanas, a mando dos Estados Unidos, e enviado para uma prisão na Jordânia; seria depois reencaminhado para a base das Forças Aéreas de Bagram no Afeganistão e, finalmente, para a prisão de Guantánamo, na ilha de Cuba, onde foi torturado severamente. Em 2010, um juiz federal ordenou a sua libertação imediata, mas o governo norte-americano contestou a decisão. Os Estados Unidos nunca o acusaram de qualquer crime. Continua detido em Guantánamo.
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