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terça-feira, setembro 30, 2014

Joel G. Gomes - Nacionalmente Bom 4

Olá Estrelinhas!!

E cá estamos nós com o nosso Nacionalmente Bom, e desta vez, com o escritor Joel G. Gomes.

O Escritor já trás até aos leitores 4 obras intituladas como:

Um Cappuccino Vermelho publicado em 2012,  A Sopa publicado na Nanozine nº7 em 2012,  Pátria Atravessada Publicado no Smashwords em 2013 e A Imagem  Publicado em 2014.

Durante alguns anos também colaborou em diversos jornais, para os quais escreveu crónicas de humor, onde podem consultar AQUI


Romance - Fantástico, Drama, Acção, Suspense

[Encontra AQUI]

As pessoas que conhecem Ricardo Neves dividem-se em dois grupos: os que o conhecem como autor de policiais e os que o conhecem como assassino profissional.
Ricardo sempre cuidou para que estas duas facetas da sua vida não misturassem. Tudo se complica quando recebe uma lista de alvos demasiado próximos do seu mundo de escritor. A colisão torna-se inevitável e Ricardo não tem como a impedir.

:::::::::::::::::

João Martins é um escritor com prazos para cumprir e sem ideias para desenvolver. Até que tem a ideia de escrever sobre um escritor que é também assassino profissional.
A surpresa acontece quando pessoas à sua volta começam a morrer tal e qual ele descreve no seu livro. A dúvida surge de imediato: estarão as mortes a acontecer porque ele as escreve ou será ele um mero narrador de eventos predestinados a acontecer?

Conto - Ficção Científica, Drama

[Encontra AQUI]

Num armazém onde se cruzam várias realidades, o Director observa um dos seres que mantêm o Universo em funcionamento. Ao fazê-lo, recorda-se do tempo em que a sua vida tinha um propósito - o tempo em que era livre sem o saber.








Crónicas - Humor, Viagens

[Encontra AQUI]

Entre Setembro de 2010 e Julho de 2011 Portugal foi assolado por um terrível flagelo. Pior que o Ano da Peste Negra ou que as participações portuguesas no Festival Eurovisão da Canção, este período ficou na história das catástrofes por ter sido aquele em que foram transmitidas séries televisivas como “Diários do Vampiro”, 90210, Gossip Girl e Glee.

Felizmente para todos nós, também existiram coisas boas. Entre elas há a destacar a exposição itinerante “Viva a República! …em digressão”, que durante cerca de um ano percorreu Portugal, de norte a sul, para assinalar as comemorações do Centenário da República.

Aos que tiveram a sorte de nos visitar em Vagos, em Castro Verde, em Oliveira de Frades, em Fafe e em tantas outras terras, este livro irá dar a conhecer os bastidores deste projecto. Aos que não tiveram oportunidade, encontramos-nos daqui a cem anos. Esperemos que em condições melhores.


Romance - Fantástico, Drama, Acção, Suspense

[Encontra AQUI]

Há seis anos que Lucas vive numa fuga constante devido a um segredo do seu passado. Quando chegou à vila da Moita julgou ter encontrado um sítio onde recomeçar a sua vida, mas em vez disso descobriu um novo nível para o seu pesadelo.

Alguém conhece o segredo de Lucas e está a usar isso como forma de obrigá-lo a ser cúmplice de crimes cada vez mais horrendos. Preso numa espiral de violência e dor, o pesadelo de Lucas parece destinado a não ter fim. Até ao dia em que se depara com uma estranha imagem que o força a olhar para si mesmo e enfrentar de vez o seu medo.

Começa então uma jornada de redenção e descoberta que o levará a encontrar segredos do seu passado que ele próprio desconhece. Forjando novas alianças, Lucas acredita estar à altura da ameaça que paira no horizonte, mas será ele capaz de fazer o sacrifício necessário para vencer?

Sete anos depois dos eventos de "Um Cappuccino Vermelho", Joel G. Gomes apresenta "A Imagem", o segundo volume da série INTERSECÇÃO. "A Imagem" desvenda o que aconteceu a Ricardo Neves e João Dias Martins. É uma nova história num universo já conhecido. Poderá parecer familiar, porém uma coisa se garante:

Nada se repete, tudo é novo.



segunda-feira, setembro 29, 2014

Surpreende-me de Megan Maxwell

Surpreende-me
de Megan Maxwell

Edição/reimpressão: 2014
Páginas: 408
Editor: Editorial Planeta
ISBN: 9789896575618

Sinopse

A autora resolveu escrever uma sequela da série Pede-me o Que Quiseres, pegando em duas personagens secundárias, mas importantes na trilogia para dar vida a mais uma história de amor escaldante e de sexo tórrido!
Björn é um atraente advogado a quem a vida sempre sorriu. É um homem ardente, alérgico ao compromisso e agrada-lhe desfrutar da companhia feminina nos seus jogos sexuais. Melanie é uma mulher de acção. Como piloto do exército americano está acostumada a levar a vida ao limite, no entanto, a sua principal missão é a de lutar como mãe solteira pelo bem-estar da filha.
Quando o destino os põe frente a frente, a tensão entre eles torna-se evidente. O que no começo foi um encontro hostil, pouco a pouco irá converter-se numa atracção irresistível. Conseguirão estes dois titãs entender-se?

sexta-feira, setembro 26, 2014

Nacionalmente Bom

Pedro L. Torres - Nacionalmente Bom 3

Boa Noite Estrelinhas!

Como estão? Espero que bem.

Eu sei, eu sei estou em atraso com o Nacionalmente Bom, mas aqui estou eu, para trazer até vocês o autor de Isabel a Condessa Cercada.

Isabel a Condessa Cercada é o primeiro Romance do escritor, Pedro L. Torres, editada pela Saída de Emergência.

Isabel, a Condessa Cercada
de Pedro L. Torres

Edição/reimpressão: 2014
Páginas: 304
Editor: Saída de Emergência
ISBN: 9789896376604

Sinopse

Um obscuro desejo de conquista no deserto africano do Sultão. No início do séc. XVI, a expansão portuguesa avança sobre as praças mouras do norte de África, conquistando importantes posições do inimigo. Arzila, grandiosa praça costeira, recebe então um novo capitão, o Conde de Redondo, a quem o Rei D. João III, anos mais tarde, concedeu grandes louvores pelos seus serviços.
Mas como conseguiu este conde resistir aos cercos de um inimigo muito mais numeroso e ainda tomar posições pelo deserto fora? A razão ainda hoje é um mistério, mas rezam as crónicas que o conde gozava de boas relações com um alcaide mouro que entrava sorrateiramente na praça portuguesa.
Com base neste fragmento verdadeiro da História de Portugal, Pedro Torres desenha uma ficção que revela as motivações das misteriosas visitas, o jogo perturbante de paixões e intrigas por detrás das impossíveis conquistas portuguesas. Um jogo doce, elaborado pelas mãos de uma condessa portuguesa, na terra violenta e sensual dos Xarifes…


Isabel, a Condessa Cercada pode ser encontrada em:


Montra da Bertrand, no Norteshopping


Saída de Emergencia

Wook

Bertrand

Fnac

Bulhosa

Também pode encontrar nas grandes superfícies da Sonae (Continente)

Aproveito para vos deixar a Entrevista ao autor, da Saída de Emergência

Eu estou SUPER curiosa, e vocês?

Aproveito e deixo-vos os links do Facebook e do Site, do autor Pedro L. Torres

Opinião Meu Único Amor - Cheryl Holt

Meu Único Amor
de Cheryl Holt; Tradução: Maria Ponce de Leão

Edição/reimpressão: 2014
Páginas: 392
Editor: Quinta Essência
ISBN: 9789897261381


PODE CONTER SPOILERS!


Opinião:

Cheryl Holt é uma das minhas autoras favoritas e até a pouco tempo, não houve livro que eu disse-se: Não gosto, por A ou B.
Mas a verdade é que enquanto lia, tive um desejo enorme de gritar com a autora e perguntar-lhe onde raio tinha a cabeça? Hello? Não havia mais?

A Escrita da autora mantém-se, cativante, clara e precisa. A capa é um amor, cores que chamam atenção numa estante e a sinopse? Eu adorei...

O Problema? No meu ponto de vista, são as personagens principais...

Maggie, uma jovem que perdeu recentemente a mãe, vê-se numa situação complicada. Quando o Amante da mãe de Maggie, George Wilburton, anuncia que se vai casar e que Maggie e a amiga Anne, tem de deixar a pequena casa e que não as irá sustentar mais, propondo a Maggie que esta seja amante, seguindo assim os passos da mãe e arranje alguém que a sustente.

Cansada e desesperada, Maggie aceita passar umas pequenas férias na companhia de Anne, longe de tudo.

Adam St. Clair, decide fugir por uns dias, devido a pressão que o sei titulo o obriga. Levando com ele o seu irmão, James para o campo.

É aqui que Maggie conhece Adam, sobre o nome de Aston Carrington e claro... é logo amor a primeira vista, o que não é nada de mais e que de facto encontramos muito nos livros deste género. A cada dia que passa o casal fica cada vez mais apaixonado... até ao dia em que ele simplesmente vai embora. De coração partido  a nossa protagonista jura não voltar-se apaixonar e que nunca o esquecerá e bla bla bla....

Dias depois Maggie volta a Londres e aceita ser apresentada por George, a um homem bem posicionado, para que ela seja a sua amante. E é aqui que Maggie e Adam se encontram. Revelando o quanto estúpido, idiota e afins, o homem pode ser.
Sem sequer ouvir o que Maggie possa ter a dizer, Adam toma a Maggie de forma bruta. E é aqui que me pergunto "Onde está o Amor e o Carinho?" Mas não é só, Maggie apesar de ser amante dele, não pode engravidar ou as consequências serão assustadoras, alem disso ela só será a sua amante até ele se casar....Fantástico!

Mas é claro, a autora embarrigou a coitada. O que a mete numa situação muito complicada, mas lá com as voltas e reviravoltas, Maggie, gravida do Amante, casa com o primo deste...

E agora como é que vocês acham que a autora descalça esta bota? Vamos matar o desgraçado!! [Quem? leiam o livro e descubram]

A Cheryl está de parabéns, conseguiu meter num livro só, personagens sonsas, inseguras, arrogantes, hipocritas e infantis...

Para mim foi um desgosto total, espero sinceramente que autora não faça mais nenhum livro deste género [personagens horríveis] ou terei um ataque!
É que um ou dois imbecis ainda se tolera num livro...mas quando vemos um livro uma carrada deles...é de fugir!

quinta-feira, setembro 25, 2014

Gémeas separadas à nascença

Boa Tarde Estrelinhas,

Hoje abandonei as minhas visitas, para fazer esta publicação. E tudo porque? Bem a Magda andava a procura de um livro queria, mas quase comprei outro...por erro. Apesar de as capas serem idênticas, as editoras e autoras são diferentes.

Ora confirmem:




Por isso meninas, tenham em muita, mas muita atenção. Não vá acontecer comprarem por erro.

Beijinhos e boas leituras




quarta-feira, setembro 24, 2014

A Mulher Má - Marc Pastor [TOPSELLER]

Boa Tarde Estrelinhas!



«Tem um toque de Poe e de Bram Stoker, mas também de Sherlock Holmes e de Raymond Chandler. Este romance catalão, desenhado sordidamente, é a mistura do terror gótico com o crime realista. É horrífico, assustador e incrivelmente apaixonante.» - The Times

«Um enredo frenético e uma escrita extraordinariamente vívida. Altamente recomendado!» - The Independent

--

Tão cativante quanto assustador. Uma mistura de CSI com Jack, o Estripador, na Barcelona do início do séc. XX.


 A Mulher de Má (Topseller I 256 pp + 8 ilustradas I 15,98€), de Marc Pastor, CSI de manhã e escritor à noite, revela um mundo macabro, uma história verídica que nos faz duvidar de um dia ter realmente existido uma mulher tão pérfida, capaz de crimes tão monstruosos. Um livro assombroso que agarrará o leitor da primeira à última página.


Barcelona, 1912. Há crianças a desaparecer. Quando um cadáver é encontrado numa viela estreita, dilacerado e sem um pingo de sangue, surgem rumores bizarros sobre um «vampiro» que se move pelas sombras da cidade e que anda a roubar as almas dos inocentes.

Para a polícia trata-se apenas de mais um cadáver, num lugar onde a morte e o crime são tão frequentes que se tornaram banais. E quanto às crianças desaparecidas, ninguém quer saber dos filhos das prostitutas que povoam Barcelona. Mas para o inspetor Moisès Corvo — um polícia rude e dissoluto, com um sexto sentido peculiar — este é um mistério que tem de ser resolvido, com um criminoso que afinal é uma mulher.




Marc Pastor nasceu em Barcelona, em 1977. Estudou criminologia e política criminal, e trabalha atualmente como investigador criminal na sua cidade natal. Autor de vários romances, o livro A Mulher Má valeu-lhe, em 2008, o prémio Crims de Tinta, atribuído ao melhor policial «negro» escrito em língua catalã.

Baseado na história verídica de Enriqueta Martí, uma mulher misteriosa que aterrorizou a cidade de Barcelona no início do século XX, este livro intrigante proporcionou a Marc Pastor projeção internacional ao ser traduzido e publicado em variadíssimas línguas por todo o mundo. As recentes viagens por diversas cidades de Inglaterra e Estados Unidos granjearam-lhe enormes elogios por parte da crítica.

terça-feira, setembro 23, 2014

Entrevista a Manuel Alves

Boa Noite Estrelinhas,

Desculpem só agora dar o ar da minha graça, mas fui raptada!!!! Por criaturinhas cor de rosa com bolinhas amarelas e risquinhas azuis...deveras assustador!!!

Para compensar.... uma ENTREVISTA!! Ao escritor Português, Manuel Alves, que apresentei aqui, no Nacionalmente Bom 2


Ora conheçam então o nosso autor!

1º Manuel podes falar um pouco de ti, o que fazes, o que gostas e detestas.

Olá. Resumindo, posso dizer que nasci e tenho-me aguentado. Apesar das várias tentativas de assassinato da parte do Universo. Já escapei a uma asfixia (idiotices de crianças), a afogamento (duas vezes… aprendi a nadar um bocado tarde… mas não demasiado, felizmente), a um acidente de viação (capotar é divertido, mas não recomendo que se faça de propósito), e vou fazendo fintas às rasteiras da vida em geral. De resto, isto de estar vivo, e poder aproveitar um bocadinho as sortes que nos calham, é fixola.
O que faço? Bem… sou ilustrador, quando tenho trabalho, e sou escritor, quando não tenho. Mas é costume uma coisa meter-se no caminho da outra. Ciúmes, e isso. Quando a ilustração e a escrita chegam a um acordo, felicidade e harmonia. Gosto de tangerinas descascadas ao fim da tarde, sentado numa cadeira aquecida pelo sol, a apreciar a lentidão da vida durante o Verão. Detesto que o Verão esteja a tornar-se uma criatura mitológica com avistamentos raros. E nabo, naturalmente. Detesto nabo.

2º Uma vez que vamos falar de livros, de que género literário gostas?

Gosto de livros que me fazem gostar de ler. O género literário não é factor decisivo na escolha, no sentido em que posso passar os olhos por vários livros de um determinado género e acabar por escolher um de outro, para leitura integral. Mas, se for para responder sobre quais os géneros literários que mais leio, são (sem nenhuma ordem de importância): ficção literária, fantasia e ficção científica.

3º Algum autor preferido? Porquê?

Como leio livros, e não autores, as minhas preferências não se prendem com a proveniência das palavras que mas sim com o efeito que a leitura tem em mim. Por melhor que cada um seja naquilo que faz, ninguém é absolutamente constante na capacidade de o fazer, e o autor que pode agradar-nos num livro pode igualmente desagradar-nos em outro. Parece-me mais sensato dizer que há livros que me divertiram bastante, na altura em que os li (alguns dos quais, agora, talvez não tivessem o mesmo efeito). O prazer da leitura é, como tudo em geral, relativo. Aproveita-se enquanto dura, e é o melhor que se pode esperar do que quer que seja.

4º O que te motivou a escrever?

Há quem diga que sou um espírito contemplativo e, se isso é verdade, suponho que cria a necessidade de capturar o resultado da contemplação em invólucro menos fugaz do que o pensamento dedicado ao momento. A escrita é a memória perene das coisas. Pelo menos, enquanto durar. É certamente mais fiável do que a minha memória. Quantas vezes, durante o dia, surgem pensamentos sublimes (sempre sublimes, claro) que serão apagados para sempre (talvez) se não forem registados. É um tormento aceitar que as ideias vêm até nós apenas para existirem a brevidade de um instante. Não se pode escrever tudo, naturalmente. E talvez nem se deva. Mas há ideias que merecem vida longa e partilhada. A escrita é (também) isso. Escrever é uma fome de espírito, uma sede de coração. É descobrir e partilhar as descobertas. É uma das vias extraordinárias que os seres humanos criaram para se expressar e ser entendidos entre os semelhantes. Se bem que, às vezes, é uma via que complica as coisas no esforço irónico de as simplificar. Não há sistemas perfeitos e, diga-se, os seres humanos são criaturas de entendimento complicado. Hum… qual era mesmo a pergunta?

5º Das 12 obras que já tens ao acesso dos leitores, qual é, para ti, o teu menino? E porquê?

O meu menino lindo é (capaz de ser) “A invenção de um conto de fadas”. É o primeiro romance publicado. Escrevi o livro para tentar mostrar a uma pessoa que uma relação não tem de acabar apenas porque se altera. As pessoas podem ser amigas quando não há razão sensata para não serem. Há circunstâncias em que as relações que se querem não são possíveis apesar da vontade de ambas as partes. A vida não transforma mundos inteiros, da noite para o dia, apenas porque as vontades querem. Ainda bem e ainda mal, que é assim. É o estado das coisas. Então, escrevi o livro para falar dos afectos nas cinco fases da vida (divisão minha, sem qualquer pretensão científica): infância, adolescência, vida (jovem) adulta, meia-idade e terceira idade. Gostaria que a vida tivesse tido um bocadinho mais de paciência para me deixar acabar o livro a tempo de essa pessoa o ler, quando a leitura poderia fazer a diferença. Não sei se essa pessoa leu o livro ou se alguma vez lerá. Mistérios que temos de aceitar até ao momento em que talvez tenhamos a sorte de descobrir as respostas.

6º As tuas obras vão desde Ficção Cientifica a Romance, dando ao leitor vários géneros de literatura. Para ti, há algum tema que seja mais difícil ou fácil de escrever?

Para mim, é fácil escrever. Talvez o termo mais indicado seja natural, porque chegar ao fácil dá muito trabalho (o que, vendo bem, não significa que seja difícil). O que faço é adequar o registo de escrita à história que pretendo contar. Não penso muito em qual género literário se incluirá. Deixo essas considerações para quem entender fazê-las e tenha maior conhecimento do que o meu, nessa área. Naturalmente o meu estilo próprio (se é que tenho um) acaba por passar para tudo o que escrevo, seja qual for o género, mas a escrita molda-se consoante a história, tal como o nosso discurso quando falamos para pessoas diferentes. Conheço pessoas que se movem em contextos culturais distintos, e seria complicado se falasse para todas da mesma maneira. Não é, numa visão simplista, usar palavras caras para umas e vocabulário reduzido para outras; é adequar o meio de comunicação à mensagem que pretendemos transmitir aos destinatários em questão. Uma não é (nem deve ser) melhor ou pior do que a outra, é apenas a adequada ao objectivo em mente. Considerações técnicas à parte, consigo escrever o que quer que seja acerca do que quer que seja. Depois, as palavras agradarão a quem quer que seja, como quer que seja (não vamos falar de possibilidades negativas). Se é para falar de coisas difíceis (ou que, pelo menos, dão mesmo muito trabalho), falemos de revisão. Mas não agora. Dá muito trabalho.

7º Há alguma obra a caminho? Podes falar-nos sobre ela?

Estou (quase, quase, mas mesmo quase) na fase final da reescrita/revisão de um manuscrito antigo que decidi ressuscitar. E ressuscitar é o termo adequado, porque o livro também aborda a ideia de que a morte não é um fim definitivo. Terá como título “A Cativa”, e será o primeiro volume de “Wulfric”, uma série de fantasia que se alongará, pelo menos, por quatro livros. O personagem central é Wulfric, um dos Mestres da Ordem, uma organização milenar secreta (naturalmente), que assegura a manutenção, na Terra, do equilíbrio de poderes entre os Lados (Céu e Inferno). Se tiver de enquadrar a série em géneros literários, direi que tem por base a fantasia urbana (ou isso), com ramificações para romance, terror, ficção científica, e até ficção histórica. A história está ancorada no presente, mas há partes da acção no passado (Wulfric é muito antigo), algumas em Portugal, durante o cerco da cidade do Porto, na guerra entre Liberais e Absolutistas. Num dos livros da série, parte da acção poderá mesmo passar-se no futuro. Mas, isso, só mesmo o futuro o dirá. No primeiro livro, aparecem lobisomens, fadas, anjos, demónios, Lúcifer, Mefistófeles, uma feiticeira que guarda a cruz de Cristo, Cativas (é preferível ler o livro do que perguntar-me o que são) e, claro, Wulfric, o Mestre Lobo. O grande problema que ele terá de enfrentar no primeiro livro é a questão do desentendimento entre Lúcifer e Mefistófeles, uma ameaça considerável para a manutenção do equilíbrio entre os Lados.

8º Das tuas obras, qual seria a primeira a recomendar?



As minhas recomendações são as sinopses. Os leitores que as leiam e decidam. Procuro ser o mais honesto possível na exposição daquilo que poderão esperar das respectivas histórias. Se é algo sempre feito com sucesso, é difícil (sobretudo, para mim) avaliar. Novamente, deixo ao critério dos leitores. Não vou dizer que todos os meus livros são como filhos (porque é uma comparação absurda e um bocado aldrabona), e que gosto de todos de maneira igual. Tenho carinho especial por alguns, e eles compreendem-me (ahah), porque mesmo os livros menos acarinhados recebem afecto em abundância. Talvez possa fazer umas sugestões. O “Z” foi, de certa forma, o tiro de partida para a publicação. É um conto de ficção científica centrado em dois personagens dotados de intelectos superiores, e aparentemente antagonistas. Z, um jovem gerado num útero artificial, e o Professor, o cientista que o criou. É gratuito e está disponível para quem quiser conhecer as razões de ambos os personagens. Para quem gostar de fantasia para crianças que é, na verdade, para miúdos e graúdos, arrisco garantir que gostará de conhecer a “Lili”. Houve quem a comparasse a “Coraline”, de Neil Gaiman, algo que me parece que deixaria o Neil Gaiman contente (ahah). Também compararam, em parte, a “O Estranho Mundo de Jack”, de Tim Burton. Mais uma comparação feliz, portanto. É uma série de contos ilustrados, com dois livros já publicados e o primeiro é gratuito. Para além do já mencionado “A invenção de um conto de fadas”, tenho de incluir o meu romance mais recente “Terra Fria”, uma história que recua aos tempos da ditadura salazarista, altura privilegiada para encontrar nas pessoas o pior e, felizmente, também o melhor da humanidade. Para quem ler e gostar de um destes livros é quase certo (mas não garantido) que poderá gostar de qualquer um dos outros mencionados.

9º O Que achas mais difícil, quando se é escritor em Portugal?

Ser escritor em Portugal (ahah… rir para não chorar). Para sermos justos, suponho que é sensato concluir que é difícil ser escritor em qualquer país. Mas, em Portugal, algumas dificuldades agravam-se. Para começar, presumindo que se escreve em português, o escritor está confinado (no sentido comercial) a uma língua que não pertence ao grupo muito reservado das que dominam o mercado editorial a nível mundial. Hoje em dia, é bom que consideremos as coisas globais dentro da sua verdadeira escala. A internet possibilita a publicação de ebooks em todo o mundo. Segundo os dados de que disponho, desde o início do ano, os meus livros foram adquiridos em, pelo menos, 17 países, a grande maioria dos quais não tem o português como língua oficial. Deve ser mesmo verdade que há portugueses em todos os cantos do mundo. A propósito, acho que está na altura de se começar a usar a expressão “curvas do mundo”. Afinal, já passaram alguns séculos desde que se estabeleceu que a Terra não é plana e que, tecnicamente, não tem cantos. É só uma ideia. Voltando ao assunto… Em Portugal, segundo aquilo que me é dado perceber, os leitores a sério lêem muito e compram livros sempre que podem. O problema é que não há muitos leitores a sério. Não vou dizer que compreendo as razões da escassez de leitores que folheiam, vá lá, um livro por mês (já não seria mau, se fosse o mínimo dos mínimos), e duvido que alguém compreenda inteiramente. Em Portugal, não há cultura de protecção da cultura (redundância intencional). Não se trata de obrigar todos a ler, porque todos devam forçosamente ler, trata-se de criar as condições para que todos os que queiram fazê-lo de livre vontade possam ler sem, por exemplo, se verem obrigados a escolher entre comprar um livro ou pão para o mês inteiro. Em grande parte, é essencialmente um problema de educação cultural. Nem todos têm de gostar de ler (os gostos deverão ser, por definição, espontâneos), mas os que gostam (e os que poderiam gostar, se lhes fosse permitido) deviam poder usufruir de uma estrutura institucional que lhes facultasse o acesso aos livros. Estado Português, queres comentar?
(…)
Pois, a cobardia silenciosa do costume. Para completar o par de sapatos de cimento que afundam o desafortunado escritor português nas águas editoriais, lá estão também as editoras a fazer peso. Não vou debater a necessidade óbvia de as empresas terem de gerar receitas para serem viáveis financeiramente. Ponto. Mas o facto é que, cada vez mais, as editoras jogam pelo seguro e publicam autores maioritariamente estrangeiros, com garantias relativas de sucesso, em virtude das vendas internacionais, e fecham-se para as apostas em autores portugueses emergentes que, dentro do território nacional, poderão ser igualmente rentáveis. Não pretendo, de modo algum, afirmar que se dê oportunidade aos autores nacionais apenas porque são de cá, e escrevem em português. Há que publicar autores estrangeiros que merecem ser lidos, e há que dar trabalho a tradutores que, como os escritores, precisam de comer. O que pretendo afirmar é que se dê oportunidade, ponto final. Para colocar as coisas em perspectiva, comecei a publicar há menos de dois anos (um completo desconhecido dos leitores, na altura) e, até ao momento, o número de aquisição dos meus livros ronda os 30 mil. Uma pena (financeiramente), que a maioria se deva a downloads gratuitos mas, ainda assim, é válido levantar uma pergunta. Quantos autores nacionais, nos últimos dois anos, conseguiram fazer chegar às mãos dos leitores 30 mil livros? Mesmo sem saber números concretos, arrisco que não serão muitos (alguém me corrija, se o palpite for ao lado), principalmente se começaram a publicar há menos de dois anos. É caso para se dizer que, afinal, a coisa (para mim) até nem está muito mal em Portugal, certo? Bem, não vamos deitar foguetes antes da festa. A grande maioria dos meus leitores vive no Brasil. Abençoada existência de outros países falantes de português. Só para terminar a questão, mais uma coisinha. Nos últimos tempos, dois dos maiores grupos editoriais de Portugal começaram (aparentemente) a apostar em plataformas de autopublicação, para dar oportunidade aos novos escritores e tudo muito bonitinho embrulhado com lacinho. Acontece que as oportunidades maiores são, claro está, para as próprias editoras, que colocam os livros (ebooks) a preços demasiado elevados para autores desconhecidos (sejamos sensatos) e, desses valores, reservam margens ridículas de ganho para os autores, em comparação às oferecidas por exemplo, pelo Smashwords, a editora dos meus livros. Para fazer um pequeno teste (porque eu sou um malandreco, admito), enviei para uma dessas editoras os manuscritos dos meus dois romances já publicados. Passado mais ou menos o tempo indicado para a resposta prevista, recebi um email a elogiar os dois livros, afirmação explícita de que apreciaram “sobremaneira” (estou a citar) a qualidade da escrita, mas que era uma pena verificarem que os livros já se encontravam publicados, condição que inviabilizava a publicação pela editora (algo que eu já sabia através da leitura do regulamento, pois claro). Fizeram questão de reiterar os elogios e manifestaram o desejo de que eu contactasse a editora em relação a futuros trabalhos. Certo. Uma pergunta. Afinal, qual o impedimento em dar uma oportunidade de facto e celebrar um contrato para a publicação física? Não seria o primeiro autor a mudar de editora. Posso apenas presumir que, todos os dias, recebem de cada autor aos dois livros que consideram excelentes, prova verificada da qualidade da escrita que se mantém de um livro para outro. Dito isto, espero que os autores que beneficiam dessa tal oportunidade, e similares, tirem o devido (justo) proveito do seu trabalho.

10º O que aconselhas aos novos escritores, que mantêm o manuscrito na gaveta?


Nem tudo o que se escreve merece ser publicado. É bom que se avalie a realidade e se ponha o ego de lado. Há manuscritos que servem apenas (e não é pouco) como treino de escrita. Eu comecei a publicar há menos de dois anos, mas escrevo há uns vinte. Portanto, em contas simples, treinei uns dezoito anos para saber que manuscritos tirar da gaveta. E todos os anos de treino que ainda tiver pela frente (a vida inteira) servirão para refinar os critérios da frieza que permite identificar os manuscritos que nunca deverão sair da gaveta. Uma boa parte de ser escritor é, em medida igual, saber o que publicar e não publicar. De resto, dito com a maior simplicidade possível, escrevei, pá. Bom e mau, tudo é experiência. Mas se a intenção é publicar, lá terá de vir o momento em que a gaveta já não pode conter mais páginas e apenas o mundo é grande o suficiente para permitir a existência das palavras. É escrever o fim, deixá-lo partir ao encontro dos leitores e escrever o início do próximo livro. Há que preencher o espaço vazio na gaveta.


Muito Obrigada ao Manuel, pela atenção e disponibilidade para esta pequena entrevista. 
Em breve, assim que possivel trarei noticias sobre “A Cativa”

segunda-feira, setembro 22, 2014

Quando a preguiça ataca!!

Boa Tarde Estrelinhas,

Bem...à primeira vista, até parece que não tenho nadinha de nada, tipo zero, nicles ou o que seja, para fazer. Mas a verdade é que hoje... segunda feira, eu alterei o meu último nome... isso mesmo....


É daqueles dias que a barraca poderia cair...que eu não movia nem uma palha, podia passar um furacão e mesmo assim eu não me mexia um milímetro Sinceramente, eu culpo o tempo, este céu enublado, dia abafado e pingos aqui, outro ali e acolá. De facto até o meu Tico balbuciou algo incompreensível, mas julgo que era "Recuso-me a trabalhar" já para não falar do Teco, oh esse malandro, o desgraçado apagou para a vida, entrou em sono profundo.

E tudo iria bem, se não fosse o meu Gil, o meu gato grande, gordo e preguiçoso, que quando tenta miar, parece ter um rabo entalado e que está com uma maça na boca... serio é estranho, esquisito e assustador quando ele "mia". Imaginem uma pantera, grande, negra até a alma, dar um miadinho como um gatinho bebe aprender a miar?! Eu disse....é estranho. Mas pronto, ele para varia encontra-se escarrapachado na minha cama, sobre a minha linda e maravilhosa almofada e debaixo da mantinha dele, que ele insiste em arrastar até para a casa de banho....gatos! O certo é que eu tentei agarrar-me a um livro que agarrei ao acaso, e que por sinal nem cheguei a ver a capa, e fui deitar me na cama...relaxar e ler um pouco. Mas qual o meu espanto quando.... ao sentar-me sobre a cama, o Gil levanta a cabeça, olha para mim, com aqueles olhos enormes, bufa para mim, com as presinhas todas a vista, as garra de fora e a cauda toda... como é que se diz? Nem sei, mas tinha o triplo do tamanho. O Aviso estava bem explicito ali: Não te deites, vai trabalhar! Ou eu afios as minhas garras na tua xixa extra... nem precisei que ele o fizesse de novo, larguei o livro, sai da cama, do quarto e refugiei me na cozinha. Pouco depois apareceu a minha pantera, enorme com um andar de predador, olhos semicerrados, pula para cima da mesa e eu parei, fiquei apenas a olhar para ele... o atrevido mete-se sobre o meu lindo e maravilhoso portatil, olha para ele depois para mim, da-me uma turrinha a pedir miminhos e vai se embora de novo.... acreditem, quem não tem gatos, não sabe o que é ser ameaçada silenciosamente por um felino perigoso e fofuxo hehehe
Mas a verdade é que hoje meti-me praqui a inventar, agarrei em lã...e num clip.... e foi este o resultado 





















Super fofo, não é? Um pompon como marcador hehehehe

E bem, lá vou eu ver se invento algo giro e engraçado para fazer de marcador de livros, ao menos sempre consigo meter o Tico a trabalhar, quer ele queira quer não.... com jeitinho o Teco acorda do seu sono profundo, a preguiça abandona o meu corpo...e a minha animação aumenta.

Boas Leituras

sexta-feira, setembro 19, 2014

Vamos Doar Livros à Nossa Biblioteca

Boa Noite Estrelinhas,

Fui recentemente contactada para me darem a conhecer uma nova iniciativa que anda por ai a correr. E a verdade é que me parece super interessante.
Quantos de nós, não tem na sua mini biblioteca caseira livros que já não lê? Que, quer-se desfazer deles, mas que não os consegue vender? Mas que (e graças a Deus) acha um crime meter eles no lixo? Ou aqueles que jogam os livros no lixo, um crime deixem-me que vos diga, que já não os querem, mas que também não estão para ter trabalho a vender eles.
Eis a solução ideal!!! Doar a biblioteca.
Verdade seja dita, faz tempo que não entro numa, não faço  a mais pálida ideia se a biblioteca da minha zona se mantém actualizada minimamente, quando mais jovem, e que entrava numa biblioteca e olhava ao redor pensava..."caramba, o manda chuva daqui gasta uma nota preta a comprar livros" ou na parte infantil, quando lá passava, "os Srs. que fazem os livros ainda oferecem uns aqui".
Mas coisa que nunca me passou pela minha cabecinha é que alguns dos livros, poderiam ser doados a biblioteca.




E confesso, depois de deixar a escola, nunca mais meti os pés na biblioteca e toda a minha curiosidade foi-se. Mas a Liliana, a jovem que entrou em contacto comigo, fez com que eu viajasse ao tempo em que andava na escola e me perguntava como poderiam ter tantos livrinhos ali. A verdade é que se cada um de nós doar um ou dois livros a biblioteca da zona onde mora, mais livros esta terá, e haverá um leitor que ficará feliz por achar esse livro na biblioteca e requisita-lo.

Portanto, este fim de semana que vais ficar em casa e a pensar o que poderás fazer, dirige-te a tua biblioteca alem de matares saudades dos velhos tempos, perguntem, se a biblioteca aceita a doação dos livros que tem em casa sem qualquer serventia. Até aqueles livros infantis que tens enfiados numa caixa no sótão, que já não lhes tocas.

Vamos aos poucos, cada um de nós, dar vida a nossa biblioteca com mais livros, como a Liliana me disse, ressuscitar o interesse pela leitura.

Deixo-vos aqui os links desta iniciativa.

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Boas Leituras

quinta-feira, setembro 18, 2014

Novidade - Conquista o Teu Amor de J. C. Reed

Conquista o Teu Amor - Pré-lançamento - envio a partir de 07-10-2014
de J. C. Reed; Tradução: Maria João Freire de Andrade

Edição/reimpressão: 2014
Páginas: 344
Editor: Editorial Presença
ISBN: 9789722353960

Sinopse

A cada dia que passa, Brooke Stewart chega à conclusão de que esquecer é difícil… e perdoar é ainda mais. Depois de o homem em quem confiava a ter traído, a única coisa a fazer é seguir em frente e começar uma vida nova. Até que Brooke o reencontra – o irresistível Jett Mayfield. O homem que jogou sujo. O homem que a manipulou. Jett sabe que cometeu erros. Podia ter qualquer mulher, mas ele só quer Brooke. Quando alguns segredos do passado vêm ao de cima e a ameaçam, não há nada capaz de impedir Jett de a proteger. Brooke aceita a sua ajuda, mas será ela a ditar as regras do jogo. Não tenciona perdoar-lhe – e muito menos deixá-lo voltar para os seus braços…

quarta-feira, setembro 17, 2014

Um menino autista... uma gata... uma amizade que mudou as suas vidas para sempre [Vogais]

Boa Tarde Estrelinhas,


Incluir um animal de estimação no ambiente familiar de crianças autistas pode ajudar a desenvolver as suas aptidões sociais, revelou um estudo levado a cabo por investigadores franceses e publicado na revista científica “PLoS One”.

A ligação entre uma criança e o seu animal de estimação pode, por vezes, ultrapassar a simples amizade, transformando-se numa relação transcendental, difícil de explicar. E, se há história de amizade que merece ser partilhada como exemplo e inspiração, essa é, sem dúvida, a de Lorcan e Jessi. 

É a história duma amizade extraordinária e de como o laço entre um menino autista e uma gata mudou as suas vidas para sempre.


Vogais  
224 pp 
 15,49€

SINOPSE

Lorcan Dillan era um menino adorável, com um sorriso malandro e olhos claros, mas sofria de autismo e mutismo seletivo. A sua condição impedia-o de comunicar normalmente, expressar emoções simples e desfrutar de abraços ou contacto humano. Mas tudo isto mudou radicalmente com a chegada da gatinha Jessi.

A ligação extraordinária entre Lorcan e a gata foi imediata. Tornaram-se inseparáveis: quando Lorcan gritava e chorava, a gata sentava-se junto a ele até que se acalmasse; à noite, deitava-se na cama até que ele adormecesse; e brincavam juntos todo o dia. Depressa os pais se aperceberam de que Lorcan estava finalmente a expressar as suas emoções, algo que nunca conseguira. Hoje, é um rapaz que consegue comunicar com toda a gente, desenvolver e manter amizades, falar com desconhecidos e até participar em peças de teatro.

Este livro conta a experiência de uma família na luta contra o autismo: é a história comovente da gata que nasceu para mudar a vida deste menino para sempre, e provar que os animais de estimação podem ter efeitos reais no combate a doenças e perturbações socialmente limitadoras.









terça-feira, setembro 16, 2014

Manuel Alves - Nacionalmente Bom 2

Boa Tarde Estrelinhas!

Espero que estejam a ter uma excelente Terça Feira.

E por falar em Terça Feira, hoje é dia de? Isso mesmo!! É dia de Nacionalmente Bom! Relembro que a semana passada iniciamos este tópico com a escritora Carina Rosa (Ver Aqui)

Para quem não sabe, criei um dia da semana, para este tópico. A ideia, se para ti se é a primeira vez que vês o Nacionalmente Bom, é dar-mos DESTAQUE aos nossos autores PORTUGUESES, que andam aí escondidinhos e que alguns leitores não conhecem.
Confesso que nem eu conhecia, o meu obrigada a nossa leitora Andy que me respondeu, quando eu perguntei a onde andam os autores Portugueses.

Claro está, que fui vasculhar o Sr. Facebook e encontrei o escritor Manuel Alves, por hoje irei apenas partilhar as suas obras, algumas gratuitas outras a comprar. E em breve tarei a entrevista.



Se nos meus trabalhos de casa, eu não me enganei, Manuel Alves conta já com 12 obras publicadas em formato ebook, onde podem encontrar AQUI


Conto / Ficção Científica


Z vive confinado numa sala branca e vigiado por um sistema de segurança criado especificamente para o conter. Z é o último de mil crianças nascidas de úteros artificiais, dotado de um extraordinário poder de raciocínio e capacidades físicas que o colocam um degrau acima da evolução humana. Z tem um plano para escapar mas, para isso, terá de enfrentar o seu carcereiro e criador: o Professor, um homem frio e metódico, possuidor de um intelecto que rivaliza com o de Z.




Conto / Steampunk


Em plena Revolução Industrial, o mundo está à beira de extraordinários avanços tecnológicos. Uma nova e poderosa fonte de energia emerge para destronar o uso generalizado do vapor. Nas mãos certas, essa nova fonte de energia pode acelerar o avanço da Humanidade, mas nas mãos erradas pode destruir o mundo.





 Conto / Ficção Científica & Fantasia~

Lantis é um jovem brilhante, e uma das pessoas mais inteligentes do mundo. Atly é o seu irmão mais novo, sempre metido no seu mundo de fantasia, constantemente a inventar histórias povoadas de criaturas lendárias. Quando o pai, um conceituado cientista, os leva à Reserva dos Dragões, para estudar fendas sísmicas, Atly descobre algo que ameaçará a existência do próprio planeta.
 Conto / Humor Negro & Fantasia Urbana

Lince teria uma vida relativamente despreocupada se não fosse a pequena questão de ser perseguido por assassinos, e tudo só porque chateou certas pessoas por ter testemunhado algo que não devia. Felizmente, os corvos avisavam Lince sempre que um assassino se aproximava. Infelizmente, os corvos não o ajudavam a escapar. Uma boa maneira de matar um assassino é tornar-se um assassino melhor. Pelo menos, foi o que Lince pensou.
 Conto / Fantasia

No Início, existia apenas uma vontade. Essa vontade não tinha desejos, pois não havia nada para desejar. Para essa vontade, todo o conhecimento era imediato e limitado à sua própria existência. A vontade existia numa plenitude despreocupada. Tudo mudou com um simples pestanejar…
Romance

 Seria bom que todas as histórias entre duas pessoas que se gostam terminassem em verdadeiros contos de fadas. A vida é outra coisa.
Se querem uma história em linha recta, não leiam este romance. No início, é uma chama que arde lenta. No meio, fala de amor como apenas o amor sabe falar de si. No fim, umas coisas acabam e outras começam. É um fim um bocado mentiroso.
 Histórias breves

Quarenta e seis histórias pequeninas com ilustrações nos rostos. As histórias também têm rostos? Ora, as histórias são multidões de rostos, desejos, sonhos e gostos. Que histórias estão nestas páginas? Perguntem ao livro.

Conto ilustrado / Fantasia

Série Lili #1

Lili acabara mesmo de mudar de casa. Novamente. Era a segunda vez, em menos de um mês, que os pais encaixotavam tudo para voltarem a desencaixotar. Na primeira casa, ficaram quase duas semanas, e Lili já começava a conhecer todos os cantos secretos. Só lhe faltava explorar a cave. Mas voltaram a encaixotar tudo dois dias depois de a mãe ter começado a escrever o livro novo. Durante duas noites seguidas, Lili acordou a gritar com um pesadelo horrível. Sonhou com um homem alto muito baixo que tinha tanto de gordo como de magro. Lili chamou-lhe o Homem Que Muda. No pesadelo, aparecia-lhe cego, mas olhava-a nos olhos. Era mudo, mas falava. Dizia sempre a mesma coisa: não desças à cave.


 Conto / Ficção Científica

Muitos anos depois de criaturas lendárias terem surgido na Terra e dominado todo o hemisfério norte, a Humanidade vive apenas no hemisfério sul, escudada por uma barreira construída à volta do mundo, sobre a linha do Equador. Uma equipa de reparações é atacada numa missão a norte da barreira e o capitão Marco, o único sobrevivente, só quer regressar a casa.
Conto / Ficção Científica

 Na segunda metade do século 21, ciborgues dotados de inteligência artificial são fabricados em Séries distintas. A Série Vénus é destinada a funções sexuais. A C12, a entidade privada mais poderosa do mundo, lidera a exploração comercial da Série Vénus e pretende dominar definitivamente o mercado com o lançamento de um novo modelo, o Vénus 12, que não se limitará a pensar.
 Conto ilustrado / Fantasia

Série Lili #2

Lili desceu as escadas, às escuras, a procurar o degrau seguinte com a ponta da meia de lã. Pisou as escadas juntinho à parede, onde os degraus faziam menos barulho. Descuidou um passo e encolheu os ombros com o chio fininho das tábuas. Se acordasse a mãe e o pai, lá se ia a missão secreta. Não havia razão nenhuma para Lili esperar pelo dia de Natal para abrir o presente.
Romance

Uma octogenária em fim de vida recebe a visita de um padre aposentado, para a última confissão, e ambos revisitam o passado na esperança de exorcizarem demónios de consciência. Cinquenta anos antes, a mulher fora denunciada à PIDE por um bufo que depois desapareceu sem deixar rasto juntamente com o agente enviado para investigar a denúncia. Mas o demónio de consciência mais antigo nascera anos antes, dos escombros da Segunda Guerra Mundial, nas ruínas de um coração.





É de nos deixar curiosos não é?

Deixo-vos os links para que possa saber mais sobre o autor:

Juro que minto - Blog do Autor

Goodreads|Manuel Alves

Smashwords


A falta de profissionalismo das chamadas "editoras"

Boa Tarde Estrelinhas,

Hoje venho com um assunto bastante delicado, não que eu esteja nessa situação, graças a Deus os meus 4 manuscritos estão na gaveta, a ganhar mofo e baratas, e acreditem na minha opinião…eles estão bem lá. Quem sabe um dia, quando eu própria entender como este mundo funciona, meta um ou outro cá fora. E Claro, arranjar um emprego de Herdeira, procuro tio perdido com bons conhecimentos e excelentes advogados… heheeh estou a brincar. Vamos lá a coisas sérias!

Já que o meu blog é literário e a minha função é divulgar obras portuguesas e não só …. Porque não irmos as dificuldades dos autores portugueses?

Sim isso mesmo, editar um livro em Portugal é algo como achar uma agulha num palheiro. Porquê? Ora, porque todos nós sabemos que as editoras apostam no que dá dinheiro, se assim não fosse seria melhor elas fecharem as portas e despedirem os funcionários não é verdade? E o que dá dinheiro? Autores estrangeiros, nomes conhecidos mundialmente…ou quase.




Apostar num autor Português é um tiro no escuro, mas apostar num autor que está a iniciar o percurso é quase suicídio editorial. Demasiado? Não, pois pensem bem. É jovem, primeira obra a ser editada, dinheiro apostado que pode ser perdido, poucas vendas ou nenhumas.
A verdade é que são poucas as editoras aceitarem obras portuguesas e quando aceitam, pouco ou nada se ouve falar delas, as obras e autores. A não ser que já seja nomes que se ouvem na televisão, ou que tenham dinheirinho vivo a meter em cima da mesa.
Mas e quando as chamadas “editoras” aceitam os jovens escritores, novos nestas andanças que pouco ou nada conhecem neste mundo editorial/literário? Claro está, a dita “editora” facilita no pagamento, cria um contrato que a vista é agradável ao jovem escritor, mas… as letrinhas pequeninas são tão pequeninas que nem se vêm no contrato. Talvez se tenham esquecido de as colocar lá? E tudo parece uma maravilha, o jovem escritor fica felicíssimo da vida, primeira obra editada, vida facilitada, o livro até tem vendas, já tem uns fãs outros perguntam pelo próximo ou se haverá próximo. O Escritor entusiasmado até pensa em escrever mais um ou dois livros a dar continuação e fazer uma trilogia.
Mas de repente…PUMMMM o que parecia ser um mar de rosas, uma “editora” cinco estrelas, simpáticos e acessíveis, não passam de uns charlatões.


Que em vez de cumprir o que está no contrato, falta a palavra, dá o dito por não dito. Um contrato que para eles não passa de um pedaço de papel para forrar o cesto dos papéis. O Jovem autor desanimado e decidido a confrontar a “editora” vê as portas fechadas e as janelas com grades, sem qualquer hipótese de saída. A Editora que inicialmente se mostrava acessível e cinco estrelas, vira o diabo, recusa-se a qualquer esclarecimento ou com meias palavras a fim de confundir o escritor, possivelmente ainda oferece um bónus de stress e desilusão, com um toque de ameaças a mistura.
Num mundo onde o dinheiro faz girar o mundo, nada que um bom processo judicial não resolva, mas se o jovem escritor mal teve dinheiro suficiente para pagar a edição do livro, como pagará a um advogado e as despesas de tribunal? É suposto ficar então o escritor a perder a sua obra? Ficar vinculado a um contracto que a própria “editora” não compre?
Qual a saída justa e digna que este jovem escritor pode ter? A onde pode recorrer? Quem o pode ajudar?
Pode o autor recorrer a SPA? Sociedade Portuguesa de Autores?
 Sim pode, mas pelo que soube, estes só poderão fazer algo se o sucedido tiver acontecido DEPOIS do autor ser socio deles, assim sendo, autores que tenham este género de problemas e não sejam sócios da SPA, podem encontrar a porta fechada, sem qualquer ajuda.
Noutro caso temos a SPE Sociedade Portuguesa de Escritores, e se o Sr. Google não me enganou, tem como nome agora APE- Associação Portuguesa de Escritores, podemos sempre recorrer a eles…mas… será que obteremos resposta? Pois pelo que ouvi dizer, mais depressa nos responde uma Zebra a dizer se é preta com riscas brancas, ou branca com riscas pretas…. Das duas uma ou os “processos” são muitos, ou os contactos são extraviados.
Isto é caso para perguntar, como e a quem é que um escritor se pode dirigir para poder falar para resolver assuntos deste género, de “editoras” que não comprem o contrato e ainda gozam com o autor, podendo até ameaçar este.

Pois há algo que as ditas “editoras” se esquecem, uma boa casa leva anos a fazer, mas segundos a manchar. Que a bem ou a mal, todas as editoras precisam de 2 coisas, escritores com as suas obras…. E leitores, para as comprarem. Sem uma delas, o negócio não vai  prosperar, e isso é o mesmo que querer que um carro ande… sem rodas.

segunda-feira, setembro 15, 2014

Os Inocentes - Taylor Stevens [TOPSELLER]

«Stevens escreve a um ritmo acelerado, emocionante, tenso e misterioso, e dá-nos a conhecer uma heroína que até Lisbeth Salander iria admirar.» - Library Journal

«Todos os que aguardavam impacientemente pela sequela de A Informacionista ficarão encantados por descobrir a mesma escrita inteligente, o ritmo magistral, cenas de ação tensas, fluidas e cinematográficas.» - Associated Press


A crítica internacional rendeu-se à escrita de Taylor Stevens. Depois de Informacionista, o 1.º volume da série Vanessa Michael Munroe, ter arrancado excelentes elogios
​ no estrangeiro e
 em Portugal, já chegou às livrarias o segundo volume da série: Os Inocentes (Topseller I 352 pp I 19,99€)
​. Um livro onde o cinematográfico e dramático passado da autora Taylor Stevens volta a soltar-se ao longo das páginas.

Vanessa «Michael» Munroe trabalha com informação. Após fugir a uma infância traumática, a sua aprendizagem e o seu treino permitem-lhe obter todo o tipo de informações, independentemente do cenário ou do país onde se encontre. Por isso, é agora contratada por empresas, instituições ou privados que pagam os seus serviços únicos no mundo.

Destacada para uma missão de alto risco, Vanessa tem de resgatar Hannah, uma rapariga de treze anos, da sua reclusão no seio de uma fanática comunidade religiosa conhecida como «Os Eleitos».

O processo de libertação de Hannah vai resultar em situações complexas e perigosas, mas, com a ajuda do especialista em segurança Miles Bradford, vai também permitir uma nova vida para esta heroína intrigante e com um passado devastador. O lado mais violento e instintivo de Vanessa irá revelar-se em nome da justiça:
​​
matar pode não ser necessariamente mau, se houver inocentes envolvidos.


A AUTORA

TaylorStevens é uma autora premiada, cujos livros estão presentes nas listas de bestsellers do New York Times.
​ ​
Nascida em Nova Iorque, Taylor foi criada em várias comunas espalhadas pelo globo, no seio de um culto religioso dos anos 60 chamado Children of God. Foi separada da sua família aos doze anos e não lhe permitiram frequentar a escola além do 6.º ano. Em vez de uma infância normal, Taylor Stevens chegou a viver em três continentes e numa dúzia de países antes de atingir os catorze anos, e passou grande parte da adolescência a mendigar nas ruas de cidades como Zurique e Tóquio, a mando de líderes do culto, a realizar trabalho infantil e a cuidar das crianças mais novas residentes nas comunas, lavando e cozinhando para centenas de cada vez.

Aos vinte anos, Taylor Stevens libertou-se das amarras que a prendiam e permitiu-se viver a sua vida, através da aprendizagem e da escrita.
​ 
A série de três livros (A InformacionistaOs Inocentes A Boneca), cuja personagem principal é a heroína Vanessa Munroe, foi amplamente aclamada pela crítica e já se encontra publicada em vinte línguas. O livro A Informacionista foi comprado pela produtora de James Cameron, Lightstorm Entertainment, para ser adaptado ao cinema.