Disparadas da segurança da copa das árvores, pelos assimétricos yumi dos tengu, com uma força impossível a qualquer arco de fabrico humano, as flechas não só são extremamente rápidas, como invisíveis ao Pulsar. Felizmente, os ouvidos de Eleanora foram treinados para detectar o menor sinal de disparo e os seus reflexos são sobrenaturais. Desvia-se do primeiro projéctil, que se vai espetar no solo remexido, e move-se ligeiramente para levar com o segundo no peito em vez do ombro. Consciente que uma flecha nas articulações lhe toldará os movimentos, tornando-a um alvo fácil, dá-se ao trabalho de fugir de projécteis que não a podem matar ou sequer provocar dor.
As vagas de ataques tornam-se mais intensas, obrigando-a a mover-se freneticamente em redor, saltando, rodando sobre si mesma e rebolando pelo chão, por entre uma cacofonia de metal a cantar de encontro a metal. Nem todos os golpes são desviados ou aparados, cortes nas vestes e pele multiplicam-se. Onde outros contemplariam uma situação cada vez mais desesperada, Eleanora vê oportunidades. Três soldados de infantaria, dois arqueiros, cinco atacantes, ou seja, muitas falhas na rede. E estavam a ficar cada vez mais descuidados…
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