segunda-feira, novembro 03, 2014

Entrevista Joel G. Gomes

Boa Noite Estrelinhas, como estão vocês?
Mais brilhantes que uma estrela cadente, oh eu sei...vejo o vosso brilho daqui hehe

E apesar de eu chegar tarde e a más horas. Aqui estou eu, para vos trazer... uma Entrevista!!! Oh sim, com o Sr. Joel G. Gomes, han? Como assim não se lembram? Aiii ora vejam aqui: Nacionalmente Bom 4.. Ahhhhhhh agora recordaram-se não é? Eu sabia...então vamos lá, a nossa fantástica entrevista.

Com vocês, o nosso autor Joel. G. Gomes!

1º Joel pode falar um pouco de si, o que faz, o que gosta e detesta.

O que eu faço é escrever. Não só, mas sobretudo. Gosto de brincar com ideias aleatórias, misturá-las e combiná-las numa história comum. No meu mundo da escrita não há assim nada que deteste. Fora desse mundo, ervilhas com ovos. É um prato que para mim está sempre incompleto.

2º Uma vez que vamos falar de livros, de que género literário gosta?

Em termos de ficção, leio de tudo, embora tenha preferência pelo suspense, fantástico, policial, ficção científica, terror e humor. No caso da não-ficção, tudo aquilo que possa ser útil para algum projecto corrente ou futuro.

3º Algum autor preferido? Porquê?

Eu não importaria nada de dizer alguns nomes. O problema é que os outros todos iriam ficar aborrecidos.

4º O que o motivou a escrever?

Uma vez trancaram-me numa sala com um maço de folhas e cinco canetas Bic. Disseram-me que ficaria ali para sempre, a não ser que escrevesse uma história. Consegui sair entretanto, mas de vez em quando dou por mim nessa mesma sala, com uma história para contar.

5º Das 4 obras que já tem ao acesso dos leitores, qual é, para si, o seu menino? E porquê?

Cada obra, à sua maneira, é como uma parte de nós que é partilhada com o mundo. Todos eles têm o elemento de primeira vez: “Um Cappuccino Vermelho” foi o primeiro romance que escrevi e publiquei, “A Sopa” foi o primeiro conto de ficção científica que consegui publicar (não foi o primeiro), “Pátria Atravessada” foi o meu primeiro livro de viagens e “A Imagem” foi o meu primeiro segundo livro. Neste momento é para este que vai grande parte da minha dedicação, visto que acabei de publicar a edição oficial no passado dia 25 de Outubro.

6º As suas obras vão desde Fantástico a Ficção, dando ao leitor vários géneros de literatura. Para si, há algum tema que seja mais difícil ou fácil de escrever?

Qualquer tema é difícil de escrever se não se estiver devidamente preparado. Seja em termos de pesquisa (caso haja necessidade disso), seja em termos da própria história e dos seus personagens.

7º “A Imagem” foi agora recentemente lançado. Pode falar-nos sobre ele?

“A Imagem” conta a história de um jovem chamado Lucas que para manter segredo sobre algo que fez, é obrigado a compactuar com situações bem piores. Ele sente-se encurralado, mas falta-lhe a coragem para enfrentar quem o pôs nessa situação. Até ao dia em que se depara com uma imagem “viva” que o leva a tentar fazer precisamente isso.


É uma obra que vem na sequência do meu livro anterior, “Um Cappuccino Vermelho”. Tem muitos personagens comuns, mas é uma história diferente. Tentei que não fosse necessário ler um para poder ler o outro, mas quem já leu os dois afirma que é preferível assim.

8º Das suas obras, qual seria a primeira a recomendar?

“A Imagem”. Quem gosta de histórias com horizontes amplos, passadas em Portugal, com personagens portuguesas, penso que irá gostar. Não é uma leitura fácil (não me refiro aqui à necessidade de ler ou não o trabalho anterior), mas é uma leitura exigente e, espero que, compensadora.

9º O que acha mais difícil, quando se é escritor em Portugal?

Olhando para o exemplo de outros autores, diria que é conseguir resistir à tentação da publicação fácil. Por mais alertas que se façam, continua a haver quem ache que publicar pela Chiado Editora ou pela Porto Editora - os nomes aqui são apenas um exemplo, não tenho qualquer interesse investido em nenhuma destas duas empresas – é a mesma coisa. E não é.
Quando não há uma resposta imediata, ou quando não se tem a opção de publicar por conta própria, o difícil é saber esperar.

10º O que aconselha aos novos escritores, que mantêm o manuscrito na gaveta?

Quando se decidirem que está na altura de pô-lo cá fora, releiam primeiro o que escreveram. As hipóteses de vocês já não serem a pessoa que eram quando escreveram esse manuscrito são muito altas. A última coisa que querem fazer é publicar uma história com a qual já não se identificam. Peguem no manuscrito, releiam-no, se ainda gostarem do lerem, façam uma revisão, procurem leitores imparciais para ter opiniões. E se chegarem à conclusão que a obra está “pronta” a ser publicada, entrem em contacto com editoras e informem-se sobre o que é necessário para submeter um trabalho para publicação. Sigam essas regras. Tenham em atenção que uma resposta, seja ela positiva ou negativa, costuma demorar algum tempo.

Desconfiem sempre que o prazo de resposta seja de poucos dias

ninguém irá ler e avaliar o vosso trabalho em tão pouco tempo).

Desconfiem sempre que houver dinheiro ou qualquer outro encargo (obrigação de adquirir exemplares próprios, por exemplo)envolvidos: 

quem deve assumir os custos de publicação é a editora, não o autor. Ao autor cabe apenas escrever e promover o seu trabalho. E já é muito.


Não caiam em armadilhas. Saibam esperar por uma resposta. Se não quiserem esperar, podem sempre optar por fazer uma edição de autor ou (muito mais simples e económico): uma edição electrónica.



E por aqui ficamos! Obrigado Joel, pela sua disponibilidade e simpatia. E já agora...ervinhas e ovos? nhamiii...bem...dispenso aquelas criaturinhas pequenitas e redondinhas...e verdes...verde...parece que ja teve melhores dias...naaaa... mas adoro o molho e os ovos oh simmm ehehehhe

0 comentários:

Enviar um comentário