Boa Noite Estrelinhas!!
Hoje trago-vos as restantes perguntas feitas no passatempo Pack de eBooks, as questões foram respondidas pela autora, Ana C. Nunes.
Perguntas semelhantes, foram "juntas" para dai evitar a repetição.
Espero que tenham gostado de ver a vossa perguntinha respondida pela autora
Quando se deu conta pela primeira vez que queria ser escritora?
Precisar um momento único é difícil, porque poucas coisas na vida acontecem de repente. Mas há sempre uma situação que eu costumo associar com esse meu gosto: que foi quando entrei no secundário e descobri que umas das minhas colegas gostava muito de desenhar e escrever histórias. E eu, porque gostei da ideia e porque achava que conseguia ser tão boa como ela, comecei a treinar e cada vez a ir mais longe. A tentar fazer. Essa outra pessoa que me inspirou, mais tarde chegou a trabalhar comigo na BD. Chama-se Natacha Salgueiro.
Sempre foi o seu sonho ser escritora?
Não creio que fosse. Pois apesar de adorar ler e imaginar histórias, quando era mais nova sonhava ser veterinária. Depois quando descobri que isso significava ter que tratar feridas e coisas que tal, mudei de ideias. Ehehe! O sonho de ser escritora veio muito mais tarde, quando tinha cerca de vinte anos.
Qual é a sua fonte de inspiração para os livros? / O que a inspira a escrever? / A sua inspiração vem de onde? Vê algo e pensa: seria um bom tema...?
Digo sempre que tudo me inspira, e essa é a verdade. Não há uma coisa só que me leve a escrever ou que me afecte mais que outra. Tudo o que vejo, sinto e cheiro, me move de alguma forma e é possível que, mais cedo ou mais tarde, entre numa das minhas histórias de forma mais ou menos clara. Se me perguntarem o que inspirou determinada cena, ou determinada personagem, raramente saberei precisar algo único. Existe uma amálgama de experiências e conceitos, conversas escutadas e momentos observados, mesmo que subconscientemente, que se entranham e mutam até se transformarem naquilo que escrevo.
Porquê essas histórias?
Porque são as que me dão gozo escrever. Não escolho as ideias que me tomam de assalto. Elas é que me comandam! E claro que por vezes tenho ideias menos fantasiosas e às vezes até as escrevo, mas por alguma razão o fantástico, a mitologia e a ficção científica, são os temas que mais me levam a escrever. Algumas acabam por não dar furto, é verdade! Mas felizmente a maioria satisfaz-me e maravilha-me. Nem tudo se aproveita. Nem tudo o que escrevo é bom, mas considero que a grande maioria das histórias que conto merecem ser lidas.
A escrita é um escape à realidade, ou um exteriorizar do seu universo interior?
Pergunta muito interessante! :) É sem dúvida um exteriorizar do meu universo interior, ou melhor dizendo, das galáxias que crio no pequeno universo do meu pensamento. Mas não deixa também de ser um escape à realidade, ou um reflexo da mesma, já que é impossível não deixar que a minha escrita seja afectada pelo que se passa à minha volta, no mundo. A crise financeira e um velho costume, serviram de base para o meu conto "Dispensáveis" (na antologia "Por Mundos Divergentes"), por exemplo.
Há quem diga que o acto de escrever é uma espécie de exorcismo. Talvez seja essa a definição mais correcta.
Como se sente quando está a escrever?
Depende dos dias! Às vezes sinto-me bem, completa, capaz das coisas mais incríveis. E depois há dias em que só quero atirar com o computador contra a parede, eliminar tudo o que já escrevi e berrar com toda gente. Bem, é como tudo na vida. Temos dias bons, dias maus, e dias perfeitos, e outros que são para esquecer. Felizmente posso dizer que, na maioria dos dias, escrever é para mim algo que faço sem esforço, que me consome mas não de forma debilitante. Acho que já não conseguiria viver sem escrever, desenhar, fazer algo com os mundos que criei e que entretanto vou formando.
Como redige os seus livros? À mão em papel?, Dactilografados? Digitados no computador? Ou como?
Gosto muito de escrever à mão e algo na escrita com a máquina de escrever que me fascina mas, por questões práticas, normalmente escrevo no computador, num processador de texto simples. Contudo a maioria dos apontamentos de ideias está em cadernos e pequenos post-its, escritos à mão. As revisões faço-as sempre à moda antiga, com a caneta vermelha em riste.
Técnina mista, portanto. :)
Um grande Obrigada a nossa querida Ana, pela atenção e carinho.
Bom fim de semana, com muitas leituras
Hoje trago-vos as restantes perguntas feitas no passatempo Pack de eBooks, as questões foram respondidas pela autora, Ana C. Nunes.
Perguntas semelhantes, foram "juntas" para dai evitar a repetição.
Espero que tenham gostado de ver a vossa perguntinha respondida pela autora
Quando se deu conta pela primeira vez que queria ser escritora?
Precisar um momento único é difícil, porque poucas coisas na vida acontecem de repente. Mas há sempre uma situação que eu costumo associar com esse meu gosto: que foi quando entrei no secundário e descobri que umas das minhas colegas gostava muito de desenhar e escrever histórias. E eu, porque gostei da ideia e porque achava que conseguia ser tão boa como ela, comecei a treinar e cada vez a ir mais longe. A tentar fazer. Essa outra pessoa que me inspirou, mais tarde chegou a trabalhar comigo na BD. Chama-se Natacha Salgueiro.
Sempre foi o seu sonho ser escritora?
Não creio que fosse. Pois apesar de adorar ler e imaginar histórias, quando era mais nova sonhava ser veterinária. Depois quando descobri que isso significava ter que tratar feridas e coisas que tal, mudei de ideias. Ehehe! O sonho de ser escritora veio muito mais tarde, quando tinha cerca de vinte anos.
Qual é a sua fonte de inspiração para os livros? / O que a inspira a escrever? / A sua inspiração vem de onde? Vê algo e pensa: seria um bom tema...?
Digo sempre que tudo me inspira, e essa é a verdade. Não há uma coisa só que me leve a escrever ou que me afecte mais que outra. Tudo o que vejo, sinto e cheiro, me move de alguma forma e é possível que, mais cedo ou mais tarde, entre numa das minhas histórias de forma mais ou menos clara. Se me perguntarem o que inspirou determinada cena, ou determinada personagem, raramente saberei precisar algo único. Existe uma amálgama de experiências e conceitos, conversas escutadas e momentos observados, mesmo que subconscientemente, que se entranham e mutam até se transformarem naquilo que escrevo.
Porquê essas histórias?
Porque são as que me dão gozo escrever. Não escolho as ideias que me tomam de assalto. Elas é que me comandam! E claro que por vezes tenho ideias menos fantasiosas e às vezes até as escrevo, mas por alguma razão o fantástico, a mitologia e a ficção científica, são os temas que mais me levam a escrever. Algumas acabam por não dar furto, é verdade! Mas felizmente a maioria satisfaz-me e maravilha-me. Nem tudo se aproveita. Nem tudo o que escrevo é bom, mas considero que a grande maioria das histórias que conto merecem ser lidas.
A escrita é um escape à realidade, ou um exteriorizar do seu universo interior?
Pergunta muito interessante! :) É sem dúvida um exteriorizar do meu universo interior, ou melhor dizendo, das galáxias que crio no pequeno universo do meu pensamento. Mas não deixa também de ser um escape à realidade, ou um reflexo da mesma, já que é impossível não deixar que a minha escrita seja afectada pelo que se passa à minha volta, no mundo. A crise financeira e um velho costume, serviram de base para o meu conto "Dispensáveis" (na antologia "Por Mundos Divergentes"), por exemplo.
Há quem diga que o acto de escrever é uma espécie de exorcismo. Talvez seja essa a definição mais correcta.
Como se sente quando está a escrever?
Depende dos dias! Às vezes sinto-me bem, completa, capaz das coisas mais incríveis. E depois há dias em que só quero atirar com o computador contra a parede, eliminar tudo o que já escrevi e berrar com toda gente. Bem, é como tudo na vida. Temos dias bons, dias maus, e dias perfeitos, e outros que são para esquecer. Felizmente posso dizer que, na maioria dos dias, escrever é para mim algo que faço sem esforço, que me consome mas não de forma debilitante. Acho que já não conseguiria viver sem escrever, desenhar, fazer algo com os mundos que criei e que entretanto vou formando.
Como redige os seus livros? À mão em papel?, Dactilografados? Digitados no computador? Ou como?
Gosto muito de escrever à mão e algo na escrita com a máquina de escrever que me fascina mas, por questões práticas, normalmente escrevo no computador, num processador de texto simples. Contudo a maioria dos apontamentos de ideias está em cadernos e pequenos post-its, escritos à mão. As revisões faço-as sempre à moda antiga, com a caneta vermelha em riste.
Técnina mista, portanto. :)
Um grande Obrigada a nossa querida Ana, pela atenção e carinho.
Bom fim de semana, com muitas leituras
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